terça-feira, 19 de março de 2013

Nos EUA, quase 5% dos domicílios abandonaram a TV


Por Rapid News - Telaviva News -  Internacional terça-feira, 12/03/2013

Há um grupo pequeno, mas crescente, de entusiastas de vídeo que abandonaram a sintonia de TV tradicional, que o instituo de pesquisas Nielsen apelidou de grupo "Zero-TV". Essas famílias não estão apenas cancelando o serviço de TV por assinatura, elas estão abandonando o uso da TV para o consumo de vídeo em qualquer plataforma de transmissão, incluindo TV aberta, televisão por assinatura e over-the-top.

As famílias "Zero-TV" representam menos de 5% das famílias norte-americanas, de acordo com a Nielsen no relatório Fourth-Quarter 2012 Cross-Platform. Mais de 5 milhões de lares "zero-TV" foram mapeados em 2013, ante pouco mais de 2 milhões em 2007. Estas famílias não se encaixam na definição tradicional da Nielsen de uma casa com TV, mas elas ainda consomem conteúdos de vídeo. A televisão, no entanto, não foi totalmente abandonada nestes lares, uma vez que 75% ainda têm pelo menos um aparelho de TV, usados para assistir DVDs, jogar ou navegar na Internet. Mas quando se trata de conteúdo de vídeo transmitido, uma quantidade crescente de famílias está usando outros dispositivos.

Cerca de 37% o fazem em um computador, 16% através da Internet, 8% em smartphones e 6% em tablets.

"A maioria das pessoas assiste TV em suas salas de estar usando o cabo tradicional ou opções de satélite", disse o instituto Nielsen. "Na verdade, mais de 95% dos americanos obtêm informações e entretenimento desta maneira. Mas quando nós exploramos o que os outros 5% estão fazendo, encontramos alguns comportamentos de consumo interessantes que queremos observar."

O americano médio gasta mais de 41 horas por semana – quase 5h30 diárias – consumindo conteúdo em todas as telas. Eles passam a maior parte do tempo (mais de 34 horas) na frente de uma TV, e os consumidores gastam três dessas horas de TV assistindo conteúdos em time-shifted. O comportamento varia de acordo com a etnia, no entanto: o afro-americano médio gasta perto de 55 horas consumindo vídeo; os hispânicos gastam pouco mais de 35 horas; e asiático-americanos gastam mais de 27 horas.

No relatório, a Nielsen também apontou que as casas "zero-TV" tendem a ser mais jovens, com quase metade dos moradores com idade inferior a 35 anos. Além disso, os lares "zero-TV" tendem a ser ocupados pelos telespectadores que vivem sós e não têm filhos (80,9%, contra 66,7% para a TV tradicional). Além disso, apenas 18% do grupo disseram considerar assinar serviços de TV.

Prezadas e Prezados, vocês acreditam que esse poderá ser o caso brasileiro? Qual o impacto destes fatos no telejornalismo?

22 comentários:

  1. Esta é uma realidade cada vez mais presente. Aparelhos de celular com internet e TV digital, sites que tem transmissão de canais, inclusive os de tv por assinatura, (a famosa "webmiau") ~estão de certa forma, afastando as pessoas da forma tradicional de assistir televisão.

    Aqui no Brasil, o IBOPE já estuda uma maneira de medir a audiência das emissoras de TV aberta na web, tendo como base as redes sociais.

    No que se refere aos telejornais, muitos deles já estão mais próximos da internet. Ao mesmo tempo que a noticia é dada na televisão, seu vídeo também é postado na internet e jogado no twitter ou facebook.

    ResponderExcluir
  2. Por um lado, abandonar o serviço de TV, sendo aberta ou de assinatura, faz com que esse mercado seja pressionado, e como consequencia as empresas terão a necessidade de melhorar a qualidade da programação e da informação. Por outro, há a questão que aparelhos menores incentivam o individualismo.
    No caso do Brasil, creio que não afetará a população, pois como há ainda uma boa parte que não tem acesso a grande tecnologia a TV ainda é o principal meio de comunicação dessas pessoas.
    Em relação ao jornalismo, a área é muito abrangente e dinâmica pra sofrer algum impacto.

    Ass: Lorraine

    ResponderExcluir
  3. Eu não acredito que o brasileiro se enquadrará nisso, mesmo com o grande acesso da população à internet, a teledramaturgia ainda é uma das paixões do povo brasileiro, reality shows que já cansaram espectadores em outros países, ainda fazem sucesso aqui. Apesar de ter um perfil que facilmente se adapta às novidades, o brasileiro a meu ver costuma seguir velhos rituais, assistir seu telejornal, seguido de sua telenovela

    ResponderExcluir
  4. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  5. Analisando os dados do texto, vejo que condiz com a realidade que vivemos hoje. Tendo o público "Zero Tv" um perfil jovem o acesso aos conteúdos da televisão através da internet são cada vez mais fáceis.
    Temos muitas opções de acessar um mesmo conteúdo a qualquer momento sem nos prendermos a programação e horário da televisão.
    O Brasil acredito que não será afetado, pois assistir televisão faz parte do cotidiano/cultura do brasileiro, com seus tradicionais programas.O telejornalismo é um deles, além disso grande parte da população não acessa a internet e a tem como principal meio de comunicação a televisão.

    ResponderExcluir
  6. Por mais que o uso de outros aparelhos eletrônicos esteja em "alta", a televisão já tem o seu espaço consolidado e pode-se confirmar isso ao analisar as propagandas de lojas de eletrodomésticos. São milhares de modelos de TV. Grande, pequena, 3D, tela de LED, de LCD, mais baratas e mais caras.
    A TV ainda continua sendo um meio tradicional que uni as famílias e transmite facilmente a informação, por isso eu acho que no Brasil (um país no qual os produtos estrangeiros são caros, principalmente os eletrônicos) a TV e seus programas (tele jornalísticos, infantis, novelas) não correm risco.

    ResponderExcluir
  7. A cultura não muda de uma hora para outra. Pode levar mais tempo, mas a tendência é essa de adaptação ao avanço tecnológico, que é o que dita a aplicação e o uso das midias. Conheço duas familias - visinhas - que não assistem mais a programação de TV aberta e usam o aparelho de TV conectado ao PC para jogos/cabo/net...O nosso telejornalismo deverá acompanhar a tendência de melhor apuração com informações complementares dos fatos que serão postados pelos colaboradores voluntários.

    ResponderExcluir
  8. Não acredito que este seja o caminho a TV aqui no Brasil. A família Brasileira ela consome literalmente a programação tanto da Tv aberta, quanto da Tv fechada. O Brasileiro ainda gosta de assistir sua sequencia, novela , jornal, filme e afins. O uso de aparelhos eletrônicos ligados a internet , é cada vez mais comum, mas não quer dizer que isto vá determinar o futuro da Tv brasileira. Muito pelo contrario, os usuários estão cada dia mais conectados a programação aberta. Isso só vem mostrar que a família brasileira esta se conectando cada dia mais a tecnologia.

    ResponderExcluir
  9. O Brasil está vivendo um momento de grandes mudanças tecnologicas,o uso da internet por aqui nunca teve registros tão altos,e nunca se ficou tant tempo conectado. Atualmente grande parte das noticias assimiladas pelos brsileiros vem da internet,mas não acredito que os brasileiros tenham deixado de lado a TV,uma prova disso são os altos indices de audiencia e participação em programas como o BB e novelas. O uso da internet aumenta o potencial do jornalismo web,mas não anula o jornalismo televisionado,uma vez que jornais populares como Cidade Alerta,e balanço Geral registram grande numero de telespectadores. Acredito que aqui no Brasil as pessoas vão continuar vendo TV,mesmo com o avanço da internet. Perla Ester

    ResponderExcluir
  10. Acredito que no Brasil ainda levará um tempo pra ocorrer essa mudança de forma significativa. Brasileiros e brasileiras não "largam" os telejornais, novelas e sempre é possível ouvir comentários do tipo:"vc viu que filme que vai passar na tv hoje?".Pode até ocorrer essa mudança mas será de forma bem devagar.


    Felipe Rezende

    ResponderExcluir
  11. Acredito que a Tv nunca vai perder o seu lugar de destaque na vida dos brasileiros. A camada com pouco poder aquisitivo no país deixa muitas vezes de ter uma geladeira em casa, mas não deixa de ter uma televisão. Constatei isso em uma viagem que fiz para o nordeste. Acho que daqui um tempo a internet e a televisão serão aliadas. A internet será usada pela maioria dos brasileiros para complementar as informações exibidas nos jornais. Isso vai proporcionar uma melhora no jornalismo, pois as informações serão disseminadas com mais rapidez e detalhes.

    Ass: Camila Borges

    ResponderExcluir
  12. Para um futuro distante, não há que se falar em certezas absolutas. No cenário atual do Brasil, não vejo essa questão acontecer em um período breve. O Brasil cresce tecnologicamente, mas ainda está muito atrás de diversos países e a tecnologia avançada demora até chegar a maioria. A desigualdade social e a absurda taxação de impostos também podem ser considerados fatores decisivos nesta questão, visto que mesmo quando a tecnologia chega, chega extremamente cara e inacessível a maioria dos brasileiros. O telejornalismo pode ser afetado, a partir do momento que mais pessoas forem tendo acesso a outras tecnologias, mas como disse antes, acredito que não é um problema que o Brasil ou o telejornalismo brasileiro enfrentará tão cedo.

    ResponderExcluir
  13. Essa é a realidade. Com aparelhos de celular cada dia com novas tecnologias como internet e TV digital, os sites que transmitem os canais abertos e os de TV por assinatura, de certa, veem afastando as pessoas da forma tradicional de assistir televisão.Sobre o que se refere aos telejornais, alguns deles estão se adaptando com versões para a internet. A mesma notícia que é dada na TV, seu vídeo já está inserido em sua página na internet e sendo replicado nas redes sociais como twitter e facebook.

    ResponderExcluir
  14. Isso ainda não é um dado alarmante.
    A queda de aparelhos televisores em domicílios é natural com o surgimento de tantas plataformas midiáticas. Acredito que o brasileiro não se encontra nesse perfil pois, embora tenhamos menos tempo e mais opções de entretenimento e informação, ainda há produções muito específicas para a televisão, como é o caso das telenovelas.
    No caso do telejornalismo, ele ainda garante seu lugar, de visibilidade e credibilidade, pois ainda é um hábito das famílias assistir as notícias do dia nos jornais noturnos.
    A voz do telejornalismo além de presente é forte, mesmo que uma notícia chegue primeiro a plataformas mais rápidas como a internet ela só ganha credibilidade para o brasileiro quando é dita na televisão.

    ResponderExcluir
  15. Acredito que a TV brasileira não perde seu lugar para outras mídias, pois nela há a aproximação visual do telespectador com o que está sendo transmitido. Apesar de podermos assistir a qualquer programação da TV via Internet (depois do horário), como disse em um comentário de uma publicação anterior a essa, esses dois veículos formam um par perfeito, a internet por sua versatilidade, rapidez de informação e interação e a televisão por proporcionar ao seu público algo surreal que é se aproximar da notícia por meio de imagens.

    ResponderExcluir
  16. Acredito que na "era digital" em que vivemos, a postagem de vídeos na internet é algo essencial tanto para audiência quanto para uma divulgação mais eficaz da informação e é isso que os grandes jornais estão fazendo.

    Explorar as Redes Sociais é fundamental para a divulgação de qualquer material.O público da internet cresce cada vez mais e o telejornalismo tem que explorar esta vantagem. Se um telespectador perde uma reportagem divulgada na TV, mas o conteúdo foi publicado na internet, a visibilidade cresce consideravelmente. Mas isso não significa que a TV vá perder seu espaço para outras mídias, elas podem simplesmente trabalhar juntas.

    ResponderExcluir
  17. Pode ser que em um futuro distante a TV perca sim o seu lugar, mas acredito que por enquanto os telespectadores brasileiros são muito apegados a TV.
    O impacto do fim da Redes de televisão para o jornalismo, seria a criação de novos maneiras de interagir com sua audiência, que flerta com as novas tecnologias.
    Meyre Ellen

    ResponderExcluir
  18. É o que move o mundo nesse contexto de século XXI, interatividade em qualquer lugar e a todo momento. A comodidade de assistir o seu programa favorito a caminho do trabalho ou o telejornal da manhã, e ainda consultar os e-mails, tudo no toque da tela do smarth phone ou tablet. É o caminho dos novos tempos, que muito vão aderir e outros vão só observar.

    ResponderExcluir
  19. Muitos diziam que o jornal impresso iria acabar, outros preferem dizer que a TV caminha para o fim.
    Segundo dados apresentados no próprio texto, apenas 5% dos americanos abandonaram a TV.
    Por mais que as novas tecnologias sejam uma febre mundial, como o tablet, smartphone,ultrabook´s, a TV não tende a acabar e sim a adotar novas maneiras de apresentação, que seduza o telespectador tanto quanto os aparelhos já citados acima.
    O fato pode ser constatado em jornais impressos que se adequaram ao tempo, como o "super" e o "aqui", que são líderes de vendas, mesmo com o turbilhão de informações prestados gratuitamente pela internet.

    ResponderExcluir
  20. Na minha opinião impacto nenhum, pois apesar de sempre querermos copiar a cultura dos americanos acredito que deixar a tv de lado é um fato quase impossível. Como havia dito na charge anterior vamos usar a internet para completar informações na tv e não abandoná-la.

    ResponderExcluir
  21. A forma de se medir a audiência na TV começa a ficar ultrapassada, já que o acesso à programação não se da apenas por televisores. Não acredito que isso seja ruim para os telejornais, ou programas, filmes, ou novelas. Acredito que haverá uma adaptação, e o mercado, se bem preparado, conseguirá tirar proveito disso, assim como fez na transição do papel para o rádio e do rádio para a TV.

    Felipe Xavier

    ResponderExcluir
  22. A TV está adaptando às tecnologias, ainda está em processo de desenvolvimento. Com a internet, as pessoas estão participando e interagindo com o conteúdo e entre elas. A mobilidade da notícia também ajuda. O telejornalismo acompanha essa evolução.

    Mara Prata

    ResponderExcluir