terça-feira, 26 de março de 2013

Em três anos, 69% dos consumidores brasileiros trocaram de TV


Por Bruno Borin - Tela Viva News - Mercado - 18/03/2013


Um estudo anual realizado pela empresa CVA Solutions aponta que, nos últimos três anos, 69% dos consumidores do Brasil trocaram de aparelho de televisão em suas casas. Segundo o sócio-diretor da empresa, Sandro Cimatti, esta mudança reflete uma expansão que o mercado vêm apresentando, graças aos eventos esportivos que acontecerão nos próximos anos no Brasil. De acordo com a pesquisa, o número de televisores Flat (ou de tela fina) passou de 28,9% para 79,2% dos lares brasileiros. Em contrapartida, os aparelhos de TV em tubo caíram de 71,1% para 20,8%.

Realizada em fevereiro deste ano, a pesquisa contemplou 7.090 consumidores de todo o País, e apontou que o setor de televisores foi o 7º melhor avaliado entre 37 setores da economia analisados – com uma nota de 8,45 (em uma escala de 1 a 10). Baseado na nota de custo-benefício percebido pelos consumidores, o valor percebido do segmento fica acima do de Veículos Pesados/Caminhões (8,38) e de Internet Banda Larga (6,32).

O estudo ainda apontou o crescimento de novas tecnologias nos lares brasileiros: dos 5.600 entrevistados que possuem como televisor principal um aparelho de tela fina, 30% têm Smart TV, sendo que 66% deles utilizam a tecnologia em média 1,9 vezes por semana (o que indica oportunidade de crescimento). A função 3D aparece em 14% das TVs e é utilizada por 76% dos entrevistados que possuem aparelhos com essa função.

No que diz respeito aos hábitos de consumo dos brasileiros, mais novidades: 35,6% dos entrevistados adquiriram seus aparelhos pela internet, sendo que 95% deles procuram um aparelho com tecnologia Full HD em sua próxima compra, e 85% desejam uma Smart TV. O estudo ainda mostra que 53,7% dos entrevistados comprariam um televisor da mesma marca que já possuem, sendo que a mais recomendada é a Sony, com 79,6%.

Força da Marca e Valor Percebido

Dentre as marcas citadas pelos entrevistados, a pesquisa apontou que a maior Força de Marca (índice medido pela atração menos a rejeição de clientes e não clientes) é da Sony, com 23,9%, seguida da Samsung (25,1%), LG (12,5%) e Philips (8,6%). O maior índice de rejeição ficou com a CCE, com -36%. Já entre o Valor Percebido (medido através da relação custo-benefício percebida pelos clientes), a Panasonic lidera com um índice de 1,02, seguida pela Samsung, Sony e Philco (1,01) e LG e Semp Toshiba (1,00).

Prezadas e Prezados, em contraposição à postagem anterior, comentem essa notícia e qual o impacto no telejornalismo.

terça-feira, 19 de março de 2013

Nos EUA, quase 5% dos domicílios abandonaram a TV


Por Rapid News - Telaviva News -  Internacional terça-feira, 12/03/2013

Há um grupo pequeno, mas crescente, de entusiastas de vídeo que abandonaram a sintonia de TV tradicional, que o instituo de pesquisas Nielsen apelidou de grupo "Zero-TV". Essas famílias não estão apenas cancelando o serviço de TV por assinatura, elas estão abandonando o uso da TV para o consumo de vídeo em qualquer plataforma de transmissão, incluindo TV aberta, televisão por assinatura e over-the-top.

As famílias "Zero-TV" representam menos de 5% das famílias norte-americanas, de acordo com a Nielsen no relatório Fourth-Quarter 2012 Cross-Platform. Mais de 5 milhões de lares "zero-TV" foram mapeados em 2013, ante pouco mais de 2 milhões em 2007. Estas famílias não se encaixam na definição tradicional da Nielsen de uma casa com TV, mas elas ainda consomem conteúdos de vídeo. A televisão, no entanto, não foi totalmente abandonada nestes lares, uma vez que 75% ainda têm pelo menos um aparelho de TV, usados para assistir DVDs, jogar ou navegar na Internet. Mas quando se trata de conteúdo de vídeo transmitido, uma quantidade crescente de famílias está usando outros dispositivos.

Cerca de 37% o fazem em um computador, 16% através da Internet, 8% em smartphones e 6% em tablets.

"A maioria das pessoas assiste TV em suas salas de estar usando o cabo tradicional ou opções de satélite", disse o instituto Nielsen. "Na verdade, mais de 95% dos americanos obtêm informações e entretenimento desta maneira. Mas quando nós exploramos o que os outros 5% estão fazendo, encontramos alguns comportamentos de consumo interessantes que queremos observar."

O americano médio gasta mais de 41 horas por semana – quase 5h30 diárias – consumindo conteúdo em todas as telas. Eles passam a maior parte do tempo (mais de 34 horas) na frente de uma TV, e os consumidores gastam três dessas horas de TV assistindo conteúdos em time-shifted. O comportamento varia de acordo com a etnia, no entanto: o afro-americano médio gasta perto de 55 horas consumindo vídeo; os hispânicos gastam pouco mais de 35 horas; e asiático-americanos gastam mais de 27 horas.

No relatório, a Nielsen também apontou que as casas "zero-TV" tendem a ser mais jovens, com quase metade dos moradores com idade inferior a 35 anos. Além disso, os lares "zero-TV" tendem a ser ocupados pelos telespectadores que vivem sós e não têm filhos (80,9%, contra 66,7% para a TV tradicional). Além disso, apenas 18% do grupo disseram considerar assinar serviços de TV.

Prezadas e Prezados, vocês acreditam que esse poderá ser o caso brasileiro? Qual o impacto destes fatos no telejornalismo?

terça-feira, 12 de março de 2013

Cinco regras básicas para uma boa reportagem em TV




Da Redação do Observatório da Imprensa - 13/03/2012


David Olmos explica neste vídeo quais são as cinco regras básicas para fazer uma boa reportagem de televisão. Olmos trabalhou a seção de TV da agência EFE e para os teleinformativos em espanhol da Deutsche Welle. Desde 2008 é responsável pelos projetos televisivo que a Deutsche Welle Akademie promove na América Central. (Em espanhol.)

Prezadas e Prezados, embora esteja em espanhol, dá para se ter uma idéia dos principais princípios? Quais seriam?

quarta-feira, 6 de março de 2013

TV Social


Pela Revista Tela Viva - Setembro 2012 - #230

Durante a ABA Mídia 2012 - evento promovido pela Associação Brasileira de Anunciantes, em São Paulo - a gerente de consumer insight do IBOPE Media, Juliana Sawaia, apresentou a pesquisa concluída em agosto deste ano sobre o tema social TV. O Estudo Social TV - O consumo simultâneo de Internet e Televisão no Brasil apontou que 43% da amostra assiste televisão e navega na web simultaneamente, sendo que 29% destas pessoas comentam na Internet sobre o que estão assistindo. Entre os usuários que assistem e comentam ao mesmo tempo, 80% aformaram já ter mudado de canal motivados pelos comentários de outros usuários. A pesquisa ainda trouxe informações sobre o relacionamento das marcas com as redes sociais: segundo o estudo, 65% dos internautas buscam ações e promoções específicas ao seguir uma marca. Além disso, 89% dos entrevistados levam em consideração a opinião de outras pessoas nas redes sociais antes de fazer uma aquisição, sendo que as categorias mais pesquisadas são eletrônicos ( 66%), serviços de telecomunicação (51%), turismo (37%) e entretenimento (36%).

Prezadas e Prezados, se essa é uma tendência que se confirme, como ficará o telejornalismo?