quarta-feira, 16 de junho de 2010

Visita à BAND MINAS


Estamos, agora, agendados para visitarmos a Band Minas, talvez a emissora, depois da Rede Minas, com maior programação local.

Coloquem na agenda:

Dia 18 - sexta-feira - 17:30


Band Minas: Av. Rafa Gabaglia, 2221, São Bento



Seremos recebidos pela Secretária de Redação, Cida Oliveira.

Depois, voltaremos para a escola, para continuarmos nossas atrasadas atividades.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Visita Rede TV! Jornal ao vivo!

Prezadas e Prezados,

Estamos agendados para acompanhar a colocação do Notícias em Minas, o telejornal noturno da Rede TV!

Coloquem na agenda:

Dia 11 - sexta-feira - 18 horas


Rede TV! Minas: Av. Afonso Pena, 1.500 - 10 and.



Seremos recebidos pela Editora Regional, Cássia Lage. Que, por sinal, estará fechando o telejornal. Assim, sejamos pontuais para não atrapalharmos mais o serviço deles!

Depois, voltaremos para a escola, para continuarmos nossas atrasadas atividades.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Google anuncia sistema que vai levar internet à TV

Por Marina Langa - Folha Online - Informática - 20/05/10

Dentro das expectativas que pairavam no mercado há meses, o Google anunciou o sistema de TV na conferência de desenvolvedores I/O nesta quinta-feira (20), em San Francisco, nos EUA.

A ambição do Google mira um público espectador composto por 4 bilhões de pessoas, o que faz deste mercado o maior do mundo, com publicidade equivalente a US$ 70 bilhões anuais.

Segundo o blog de tecnologia Engadget, o Google disse que o "vídeo deve ser consumido na maior, melhor e mais brilhante tela na sua casa, que é a TV".

O sistema da plataforma de web para TV roda em sistema operacional Android. O Google anunciou que vai liberar ferramentas desenvolvedores "criarem suas próprias experiências". Na I/O, participam 3.000 programadores que trabalham com o sistema do Google.

Também foram confirmadas as parcerias com Sony (responsável pelo aparelho televisivo), Intel (processador Atom) e Logitech (o chamado box do sistema de TV-internet), conforme rumores que circulavam há meses.

Grosso modo, o sistema leva comandos da internet à programação televisiva --por exemplo, se o usuário faz uma busca pelo seriado "House", vai encontrar resultados tanto da televisão (canais FOX e USA nos Estados Unidos) e na internet (Fox, Hulu e Amazon, também tendo como parâmetro os EUA). Usuários também poderão gravar o conteúdo, por meio do sistema digital DVR.

"Para usuários, não importa de onde o conteúdo venha. Eles querem apenas que seja rápido e conveniente", disse o gerente de produto do Google, Rishi Chandra.

A tela inicial apresentada pelo Google dispõe todo o conteúdo favorito do usuário, assim como aplicativos --com parcerias da Amazon e da NetFlix, segundo o executivo do Google.

Na conferência, houve demonstração de personalização de conteúdos na televisão, a partir do exemplo de que o filho de Chandra gosta da série infantil Sesame Street (Vila Sésamo, na versão norte-americana). Com o Google TV, ele pode centrar o que vai assistir nos personagens favoritos, por intermédio do site oficial do seriado.

Outra função simultânea apresentada pelo Google é voltada ao esporte: no exemplo, um jogo de basquete figura em uma tela secundária, enquanto o usuário navega pela tabela de resultados do Yahoo! no browser, em primeiro plano. "É apenas uma ferramenta simples", comentou Chandra.

No hardware, vêm embutidos conexão Wi-Fi, entrada para cabo existente (TV ou satélite) que é conectado à caixa de TV do Google via HDMI, unidade de processamento gráfico (para gráficos avançados de visualização na internet) e microprocessador para sinal digital (voltado para áudio e som).

O Google teve alguns problemas técnicos na demonstração do sistema no evento, e atribuiu isso ao sistema Bluetooth dos celulares ligados. Mesmo pedindo constantemente o desligamento dos aparelhos, o problema persistia.

"Vocês viram o potencial da computação em nuvem. Vocês viram a possibilidade de ir do servidor para o cliente --nesse caso, a televisão-- e vocês ainda podem programá-la, usando as poderosas ferramentas usamos todos os dias", disse Eric Schmidt, executivo-chefe do Google, que subiu ao palco no final da apresentação.

Prezadas e Prezados, olhem para a notícia e olhem para frente. O que vai ter isso a ver com a sua carreira?

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Tudo pela audiência


Globo e Record disputam público mineiro com novidades na programação


Por Marcelo Fiúza - Revista Encontro


Em um canal, músicos famosos dedi­cam ao telespectador canções que destacam os valores da mineiridade em singelas vinhetas. Em outro, uma miss Brasil mineira repatriada ao estado apresenta um programa nacional de variedades. Na busca pela preferência do telespectador algumas emissoras estão inovando cada vez mais em suas estratégias, como é o caso da citada campanha institucional da Globo Minas, que conta com Lô Borges, Pato Fu e Tianastácia, entre outros músicos da terra, e o da Record, que colocou a modelo Natália Guimarães participando, do estúdio em Belo Horizonte, do matinal Hoje em dia. Uma saudável disputa na qual quem sai ganhando é o telespectador.


Em comum entre as estratégias de ambas as emissoras está o objetivo de dar uma cor cada vez mais local à programação. Segundo Marcelo Matte, diretor da TV Globo Minas, a iniciativa da campanha institucional, no ar desde janeiro, deu certo. “Tivemos um retorno fantástico do telespectador, recebemos centenas de e-mails e telefonemas de pessoas com mensagens elogiando as músicas”, diz. Matte afirma, entretanto, que a campanha institucional com os músicos não surgiu como ideia isolada, mas faz parte de uma ampla estratégia iniciada há 13 anos, quando foi criada a marca Globo Minas, com metas e orçamentos próprios em relação a outras emissoras e afiliadas da rede nacional. “Nós construímos um plano estratégico para a TV, que passou a se chamar Globo Minas. A premissa principal é mineirar a programação, construir a percepção no telespectador de que somos uma empresa mineira, mas sem perder os atributos do trabalho da Globo nacional”, explica.


Segundo Matte, isso se reflete em ações institucionais e projetos sociais já notórios da cultura local, como o Minas ao luar e o Ação global, em parceria com o Sesi, e o Espaço Criança Esperança de Belo Horizonte, voltado para o incentivo à educação, cultura e esportes para adolescentes e jovens no Aglomerado da Serra. “Criamos há nove anos um programa regional cultural mineiro, o Terra de Minas. Mudamos toda a concepção estética dos telejornais locais, cenário, sotaque, abor­dagem, com uma pauta muito mais comunitária e envolvida com as questões metropolitanas e do estado”. Hoje, segundo ele, o Terra de Minas é o único programa regional que faz parte do canal Globo Internacional, que tem 500 mil assinantes no exterior. “Com o investimento no jornalismo, dobramos em 13 anos o número diário de matérias produzidas em Minas e exibidas nos telejornais de rede. E conseguimos construir uma percepção no nosso telespectador que, ao ver a Globo, vê Minas também”, celebra o diretor.


O executivo adianta que mais novidades vêm aí, a maior parte delas com campanhas sociais e de relacionamento com o mercado. “Temos um projeto de reflorestamento urbano, que começou em Belo Horizonte há dois anos, foi ampliado para Betim e este ano vai para Contagem”, diz . No início deste ano, a Globo Minas lançou projeto de incentivo e apoio à cidadania, com o intuito de premiar instituições e pessoas que contribuíram para a qualidade de vida da cidade. Em parceria com a Fundação Dom Cabral, a parceria foi batizada de Projeto Bom Exemplo. Ele anuncia também um torneio de futebol infanto-juvenil em áreas de risco da cidade, nos moldes do consagrado Troféu Corujão, para adultos.

Na Record, a estreia este ano de Natália Guimarães apresentando o Hoje em dia também não foi fruto do acaso. É resultado de uma proposta iniciada há meses pelo diretor Carlos Roberto Alves, que teve a missão de fazer com que a emissora “tivesse a cara do mineiro”. “Esse era o desafio e me foi dada liberdade para isso”, diz Alves, que começou a desenvolver o conceito investindo no telejornalismo. “Quase 7 milhões de reais de investimento em equipamento e pessoal”, destaca o diretor, que em dezembro passado inaugurou na sede da TV, no bairro da Floresta, um news room com 448 m² e cinco cenários para os jornais locais. Para este ano, os investimentos preveem a criação de novas equipes móveis com links remotos para ampliar a cobertura ao vivo.

O quadro de pessoal também foi reforçado com 35 contratações. Um deles é o jornalista Luiz Gustavo da Luz que, após 22 anos de Globo, mudou de emissora. Cabe a ele fazer, em Minas, as reportagens sobre temas nacionais. Luiz Gustavo elogia a linha editorial da Record: “É um jeito novo de fazer jornalismo, com a câmera mais solta, em que devo contar ao telespectador o que estou vendo, sentindo, ouvindo, como testemunha da notícia. Isso dá margem ao improviso, o que é um desafio. É realista, sem ser trivial”, diz o repórter, que confirma a generosidade da proposta que lhe foi feita. “A Record me deu uma boa valorizada”, diz, sem comentar valores. Em janeiro, a grade de telejornais foi ampliada, com a estreia do Direto da redação, no ar diariamente às 6h45, com apresentação de Daniela Murad – outra recente aquisição da casa. E com isso também aumentou o número de reportagens produzidas regionalmente para os programas nacionais.


Mas faltava ainda a cereja do bolo, segundo Alves. “Precisávamos ver o mineiro em rede nacional. Daí tive a ideia do Hoje em dia com a Natália Guimarães”, conta o diretor sobre a bela juiz-forana que conquistou o país ao ganhar o título de miss Brasil em 2007. Em 2008, já como atriz da Record, Natália participou de novelas como Caminhos do coração e Os Mutantes. Ela confessa que o convite para voltar para Minas, feito ano passado, veio em boa hora e foi aceito de bom grado. “Eu já estava querendo voltar e voltei com um projeto nacional”, explica a apresentadora.


Prezados, comentem essa notícia e aproveitem para falar do mercado belohorizontinho.

(sugestão da notícia da colega Alessandra Gálatas)

Monitoria para Seminário de Telejornalismo





























Prezados, vocês têm total competência para tal. E o IETV é uma instituição fabulosa! Participem.

terça-feira, 4 de maio de 2010

"Jornal Nacional" perde mais ibope em 2010

Por Ricardo Feltrin - Colunista da UOL - 03/05/2010

O ibope do "Jornal Nacional", um dos principais produtos da TV Globo, continua em queda no ibope em números da TV aberta. O telejornal, que começou a década com 38 pontos de média, termina abril em 29 pontos --uma queda de 24%. No ano passado a média foi de 31 pontos. O "JN" tem perdido audiência de forma consecutiva desde 2006, quando a média foi de 36,4 pontos. Cada ponto equivale por 55 mil domicílios sintonizados na Grande SP.

Se por um lado a queda é mensurada em pontos de audiência, por outro é preciso levar em conta que a própria metodologia da pesquisa do Ibope mudou expressivamente desde 2000. Em 2001, por exemplo, cada ponto de ibope equivalia a cerca de 40 mil domicílios sintonizados, enquanto hoje cada ponto vale por 55 mil.

Com essa perspetiva, os 39,2 pontos obtidos em 2000 (1,56 milhão de casas na Grande SP) não diferem muito dos 28,8 pontos de 2010 (1,58 milhão de casas sintonizadas). A população brasileira cresceu 8,4% entre 2000 e 2007, segundo dados recentes do IBGE. Depois, em 2005, o Ibope passou a incluir a utilização da TV também para uso de videogames, DVD e internet. Também deve-se lembrar que há um aumento sensível no número de pessoas que assistem ao "JN" (e à Globo) pela internet.

Prezadas e Prezados, façam a análise desta notícia e o impacto para o telejornalismo.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Google pode lançar plataforma para TV digital em maio, diz jornal


Da Redação do Tela Viva News - 29/04/10


O Google deve lançar um software para TV digital baseado no sistema operacional Android agora em maio. Segundo fontes ligadas à empresa ouvidas pelo americano The Wall Street Journal, o produto será embarcado num aparelho de TV da Sony com chip desenvolvido especialmente pela Intel.


Apesar de nenhuma das empresas confirmar a informação, as fontes acreditam que mais detalhes serão apresentados durante uma conferência para desenvolvedores de tecnologia organizada pelo Google em San Francisco, na Califórnia, entre os dias 19 e 20 de maio. As pessoas ouvidas pelo diário americano, no entanto, não souberam informar quando o produto será de fato lançado, mas acreditam que o gigante das buscas vai esperar até que a tecnologia esteja "mais madura" no mercado para anunciá-lo.


Outras fontes ouvidas pelo jornal revelaram que a Sony quer lançar uma TV equipada com o chip Atom, da Intel, utilizado principalmente em netbooks. Nenhuma das empresas citadas pelas fontes confirmaram ou quiseram comentar as informações.


Agora que estamos falando de TV Digital, quais, na sua opinião, serão os impactos para o telejornalismo e a produção audivisual com a entrada da Google na TV Digital?

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Um celular na mão e uma idéia na cabeça

Telefonia móvel e outras novas tecnologias estão ao nosso dispor. Como elas são usadas é a principal questão. Para o jovem, essa inovação é absorvida e manipulada com naturalidade. Será que os estabelecimentos de ensino já se deram conta disso - e será que estão sabendo aproveitar tanta modernidade a seu favor?

por Gustavo da Silva Barbosa - REP Educação e Terceiro Setor - 18/09/2009

O telefone celular sempre foi visto como vilão nas escolas. O aparelho ligado durante as aulas pode atrapalhar o trabalho do educador e ser motivo de distração para os alunos. Para piorar essa fama negativa, a internet está cheia de vídeos gravados em celular com estudantes brigando com professores. Será que é possível transformar o telefone de inimigo em herói? É essa mudança que o projeto Minha Vida Mobile (MVMob) vem realizando desde 2008. Como? Fazendo do celular uma ferramenta cultural e pedagógica.

É simples. Disciplinas como Ciências, História, Matemática e Informática podem virar trabalhos escolares na forma de vídeos, animações, áudios e fotografias. Tudo com o celular. O MVMob promove um concurso cultural em que os autores dos melhores trabalhos feitos com tecnologias móveis concorrem a prêmios como equipamentos para a produção de novos conteúdos. A premiação acontece semestralmente, ao final do primeiro e do segundo semestre de cada ano.

Além disso, a equipe do MVMob realiza, em escolas públicas e particulares, oficinas de técnicas de gravação em vídeo e áudio, fotografia e produção de notícias. De agosto de 2008 a agosto de 2009, o MVMob fez 14 oficinas em dez cidades de Minas Gerais. Nesse período, houve 435 cadastros na webcomunidade do projeto, mais de 200 vídeos, 400 fotografias e 100 peças de áudio publicadas. A capital paulista e cidades do interior de São Paulo também já receberam o grupo. O coordenador Wagner Merije explica que o MVMob é destinado tanto a estudantes quanto a educadores. "Buscamos promover a convergência da cultura com a tecnologia e a educação. O projeto integra o conceito de mobilidade à transmissão de conhecimentos e incentiva a produção de audiovisual no ambiente escolar", diz.

Inovação
Levando em conta que a escola é o local onde se descobre e se fomenta o conhecimento, nada mais estimulante que explorar alternativas inovadoras em associação com o processo educativo. Segundo Wagner, a proposta de aliar o celular nesse contexto traz vários benefícios. "Trabalhar com a tecnologia e as novas mídias pode oxigenar o dia-a-dia das escolas, motivar e envolver os alunos, bem como criar condições para que eles invistam nessa área como perspectiva de carreira, já que novas profissões têm surgido no mundo digital", afirma. Dessa forma, é atribuída uma resignificação ao aparelho telefônico móvel e, assim, ele pode passar a ser um aliado dentro dos colégios.

Os alunos têm liberdade para fazer trabalhos sobre os temas de seu interesse. A partir das oficinas do MVMob, eles desenvolvem junto com os professores os assuntos e formas de abordagem que desejam explorar. Um grupo produziu vídeos sobre meio ambiente, outro fez fotos tratando de dependência de drogas, outro pegou o conhecimento adquirido nas aulas de História e fez ilustrações sobre nazismo e ditadura. Há também os que fazem uma apresentação de tomada única, numa linguagem de teatro.

Para a assessora pedagógica Roberta Scatolini, o MVMob permite que a comunidade escolar debata tópicos polêmicos, mas obrigatórios no currículo. Entre eles, por exemplo, a orientação afetivo-sexual e a diversidade étnico-racial. "Em O amor não tem limites, os estudantes fizeram um vídeo sobre uma relação entre duas garotas e abordaram o conflito que isso causa no grupo que elas pertecem. Já em Racismo, os estudantes propõem uma série de perguntas sobre o tema - o que pode servir de material para o espaço educativo". De acordo com Roberta, é bem mais atrativo para os alunos um processo de ensino-aprendizagem em que eles são sujeitos. "Ao usar a tecnologia, eles são autores da cultura e da arte e ainda podem subsidiar o debate organizado pelo professor, que deve sempre fazer o plano de aula e levar mais conteúdo para ser problematizado".
(...)

Colegas, conheçam mais do projeto e dêem sua opinião.

terça-feira, 23 de março de 2010

As histórias das parteiras rurais de Caruaru



Prezados, na humilde opinião deste seu professor, o Globo Rural é o melhor exemplo de telejornalismo produzido no país. Vejam essa matéria, explorem o site e dêem sua opinião.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Pré-conferência do Audiovisual define cinco propostas

Da Redação do Tela Viva - Sexta-feira, 26 de Fevereiro de 2010, 18h32

Cinco propostas foram aprovadas na Pré-conferência Setorial do Audiovisual, que serão apresentadas na II Conferência Nacional de Cultura, a ser realizada de 11 a 14 de março, em Brasília, sob o tema Cultura, Diversidade, Cidadania e Desenvolvimento. Segundo nota da Secretaria do audiovisual do Ministério da Cultura, foram apresentadas mais de 160 apresentadas na pré-conferência, que contou as presenças do secretário do Audiovisual, Silvio Da-Rin, do presidente da Ancine, Manoel Rangel, e do coordenador da pré-conferência, James Görgen. Além das cinco apontadas pelo setor audiovisual a Conferência Nacional de Cultura receberá outras 90 propostas, encaminhadas pelas demais 18 pré-conferências dos diversos segmentos culturais.

O setor audiovisual definiu como propostas:

* Produção Simbólica e Diversidade Cultural - Estabelecer ações que viabilizem a parceria entre a produção independente e regional do audiovisual brasileiro, e a televisão aberta, pública e privada, e a TV por assinatura. A proposta também prevê o cumprimento ao Artigo 221 da Constituição, que diz que a televisão aberta deve respeitar patamares mínimos de conteúdos regionais e de produções independentes.

* Cultura, Cidade e Cidadania - A proposta prevê a implementação e consolidação de políticas públicas para o campo da preservação audiovisual de modo a criar e modernizar cinematecas estaduais e municipais, polos de restauração audiovisuais regionais e fortalecer instituições públicas.

* Cultura e Desenvolvimento Sustentável - Ampliar as redes de distribuição e acesso, mediante a expansão, descentralização e a diversificação do parque exibidor nacional, por meio de programas de construção, implantação, modernização e digitalização de salas de exibição em direção a pequenas e médias cidades e periferia das grandes cidades com baixa concentração de salas de cinema.

* Cultura e Economia Criativa - A proposta se refere ao desenvolvimento sustentável e econômico voltado a formação de conteúdos audiovisuais por meio da criação de polos regionais que contemplem o Plano Nacional de Banda Larga. O texto pede a formulação e implementação de uma Política Nacional de Conteúdos Digitais integrando e estimulando as cadeias produtivas dos setores do audiovisual - Cinema e TV, Animação, Jogos Eletrônicos, Música e Virtualização.

* Gestão e Institucionalidade da Cultura - Criar, fortalecer e articular uma rede de instituições públicas (universidades, museus de imagem e som, sistemas estaduais e municipais de fomento e instâncias de participação social, dentre outras), para atuar em parceria com os órgãos gestores da política nacional do audiovisual, mobilizando a sociedade e o Congresso Nacional para a aprovação da PEC 150/2003, do PL do Sistema Nacional de Cultura e do Plano Nacional de Cultura.

Prezados e Prezadas, dêem sua opinião.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

MTV testa streaming de seu conteúdo ao vivo para smartphones

Por Fernando Lauterjung - Tela Viva - 24/02/2010

A oferta de pacotes de dados ilimitados das operadoras móveis, sobretudo os pacotes oferecidos com os modelos mais avançados de smartphones, torna obsoleta a discussão sobre a eficiência das diferentes tecnologias de distribuição de conteúdo em vídeo para telefones celulares. Mesmo transmitindo seu conteúdo ao vivo e de forma aberta para dispositivos equipados com receptor 1-seg de TV digital, a MTV testa a transmissão por streaming de seu conteúdo. Ainda em uma URL "secreta", o sinal da MTV codificado para iPhones já está na nuvem. Esta reportagem teve acesso à recepção, que apresenta qualidade de imagem superior à das transmissões de TV digital para dispositivos móveis, mesmo usando a rede 3G de uma operadora. A emissora espera fazer em breve o streaming também para celulares Nokia, diz o diretor de engenharia da MTV, Valter Pascotto. Contudo, explica o diretor de canais da abril, André Mantovani, a emissora não deve simplesmente liberar este conteúdo em um link "solto". Deve ser criado, em breve, um aplicativo para ser instalado nos celulares. O streaming de vídeo seria apenas parte do conteúdo deste aplicativo.

A expectativa é levar o conteúdo do canal à base de smartphones, significativamente superior à base de celulares com recepção de TV digital integrada.

Prezados, o que a notícia diz a você?

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Geisy na folia

Por Fernando de Barros Silva - Folha de S. Paulo - Opinião - 15/02/2010

SÃO PAULO - Com a palavra, o apresentador do "Fantástico": "A polêmica acabou em samba. Lembra da Geisy, aquela do vestidinho rosa que provocou um rebuliço numa universidade em São Paulo? Ela está de volta, modificada, revista e ampliada". Assim começava a reportagem do dominical da Globo sobre a lipoescultura a que se submeteu a estudante Geisy Arruda. Tratava-se de mostrar em primeira mão o "novo visual" que a musa acidental da Uniban iria exibir durante os festejos momescos.

"Samba, vestidinho rosa, rebuliço" -as expressões engraçadinhas do locutor dão o tom acafajestado do suflê destinado a entreter os lares no final do domingão.

Uma das coisas que mais chamam a atenção no caso Geisy é a conversão do trauma em oportunidade, da humilhação em dinheiro, da selvageria em diversão de massa. A passagem entre uma coisa e outra se deu de maneira instantânea, sem que houvesse tempo para a elaboração do luto ou preocupação em refletir sobre o que aconteceu.

Depois de dizer que cinco litros de gordura foram pelo ralo, que "a barriga virou bumbum" e que Geisy ganhou quase meio litro de silicone em cada peito, o repórter pergunta: "Será que uma lourona dessas passa despercebida nas ruas?

"Vemos então miss Uniban desfilar pelos bares, entre marmanjos ouriçados a emitir sons de aprovação e correr para clicar a "nova Geisy" com os celulares. A cena lembra a turba em fúria nos corredores da universidade.

Aquilo que a escola prometia como perspectiva remota (uma vida melhor com o canudo na mão), Geisy alcançou num estalo, não pelo que aprendeu, mas como vítima da estupidez e da atrocidade do ambiente de ensino que frequentava.

Talvez ainda exista a tentação de criticar o deslumbramento da garota com sua fama descartável. Mas por quê? Ela não é mais vulgar do que as apelações da mídia a seu respeito. Ela não é mais frívola do que o jornalismo de celebridades e seus espectadores.
Prezados, vejam a reportagem completa e dêem a sua própria opinião.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

"Jornal Nacional", 40, fecha ano com menor ibope de sua história



Por Ricardo Feltrin - Colunista UOL - 08/12/2009

No ano em que virou "quarentão", o "Jornal Nacional", da Globo, registrou o pior índice de audiência de toda sua história. A média de ibope em 2009 ficará em 31 pontos, quase 20% a menos do que o telejornal registrava no início da década.

A queda, no entanto, não ameaça a liderança do programa global. O "JN" ainda é líder absoluto de audiência, não só em seu horário como contra qualquer concorrente. Nenhum outro telejornal chega sequer à metade desse ibope.

Isso não evita contudo a sistemática redução de telespectadores nos últimos dez anos, como mostra a lista a seguir.

Trata-se, como todos sabem, da década em que a internet, como meio de informação jornalística, e o DVD, como diversão, se tornaram objetos comuns nos lares brasileiros. Cada ponto de ibope equivale a cerca de 60 mil domicílios sintonizados na Grande São Paulo:

O ibope do "JN" na década (Grande SP):

2000 - 39,2 pontos

2001 - 37,8 pontos

2002 - 36,6 pontos

2003 - 36,6 pontos

2004 - 39,8 pontos

2005 - 35,8 pontos

2006 - 36,4 pontos

2007 - 34,0 pontos

2008 - 32,5 pontos

2009 - 31,0 pontos

Veja em vídeo a mais notícias exclusivas sobre TV, música e patos, no programa Ooops!

Prezados, comentem tal notícia e o aproveitem para também darem suas considerações sobre o resumo de como o Jornal Nacional é produzido, no video acima. O que surpreendeu, se assim houve algo? O que vocês já sabiam? E, principalmente, o que lhe despertou a atenção e que não foi respondido?