sábado, 25 de fevereiro de 2012

Governo baixa portaria obrigando 75% das novas TVs a terem Ginga em 2013

Por Samuel Possebon - Tela Viva News - TV digitalsexta-feira, 24 de fevereiro de 2012, 10h26

O governo publicou nesta quinta, 24, a Portaria Interministerial 140, assinada pelos ministros de Desenvolvimento, Fernando Pimentel, e Ciência e Tecnologia, Marco Antônio Raupp. Trata-se da portaria que estabelece o Processo Produtivo Básico (PPB) de televisores para a incorporação do middleware Ginga. Conforme antecipado por este noticiário na semana passada, o governo abriu mão de exigir da indústria de fabricantes de TV a incorporação compulsória do Ginga em 2012. Essa exigência só passa a existir a partir de 2013, quando o percentual total de televisores com tela de cristal líquido produzidos no Brasil com o middleware Ginga instalado e funcional deverá ser de 75% do total da produção, e 100% dos televisores conectados. Em 2014, esse percentual passa a ser de 90% do total de TVs e 100% das TVs conectadas. Outra novidade da portaria é que ela exige que os fabricantes abram a porta de comunicação IP dos televisores conectados ao Ginga, para permitir interatividade real. Havia a preocupação de que os fabricantes não oferecessem essa facilidade, restringindo o acesso IP apenas ao middleware nativo dos televisores e a seus próprios aplicativos.

Caso as empresas optem por iniciar a produção de TVs com Ginga já este ano, poderão abater o total produzido da cota de 2013, desde que seja respeitado o mínimo de 60% de TVs produzidos com Ginga em 2013.

O governo aposta que além do PPB, um forte impulsionador do Ginga serão aplicações de governo eletrônico e aplicativos subsidiados com investimentos públicos. A intensificação desses programas de estímulo é aguardada agora.

Prezadas e Prezados, não entenderam nada? Ótimo, pesquisem sobre o assunto e coloquem o resultado nos comentários. Pela complexidade do tema, exclusivamente este post terá pontos extras para aquele(a)s que fizerem as melhores pesquisas e comentários - que inclui as suas próprias impressões.

14 comentários:

  1. A definição mais "simples" que localizei na internet:

    "O Ginga não é apenas um software que permite interatividade da EMISSORA com o PÚBLICO. Através do Ginga você terá acesso a diversos tipos de serviços, como por exemplo: acessar informações de sua conta bancária, comprar produtos e bens de consumo pela TV, realizar financiamentos de imóveis, carros, ... fazer um jogo na loteria, acesso a games residentes (no seu aparelho set-top-box) e online, acesso a serviços governamentais, serviços de saúde, serviços de educação, etc."

    Quanto à matéria, o projeto de lei aprovado garante maior acesso da população brasileira (de acordo com nossa realidade) aos benefícios da TV Digital. As fabricantes de TV deverão "permitir" acesso do Ginga em seus produtos, já saindo de fábrica com o software instalado não os limitando a seus próprios softwares.

    Já existem no mercado TVs com o software, e a pioneira no Brasil foi a LG.

    A interatividade vai revolucionar a TV brasileira. As emissoras de televisivas deverão produzir conteúdo e disponibilizar ambientes de interação com o público, que dessa vez poderá participar utilizando apenas o controle remoto de sua TV.

    É levar o que já acontece bastante hoje pela internet para dentro das TVs. Certamente, o grande desafio da implantação dessa tecnologia é atingir à toda população, nas mais diferentes esferas sociais.

    Informações sobre a implantação da TV Digital no Brasil: http://pt.wikipedia.org/wiki/Televis%C3%A3o_digital_no_Brasil

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  2. O Ginga é constituído por um conjunto de tecnologias padronizadas e inovações brasileiras que o tornam a especificação de middleware mais avançada do mundo atualmente e a melhor solução para os requisitos do Brasil.
    Com apenas uma tecla do controle remoto é possível acessar as aplicações de interatividade disponibilizadas pelas emissoras: informações dos programas, perfil dos personagens, sinopse das novelas e muito mais. Você também poderá pré-determinar os programas que quer assistir em um canal e fazer compras pela televisão.
    A interatividade sempre foi um dos maiores benefícios esperados com a implantação do sistema brasileiro de TV digital. A tecnologia permite transmitir imagens de alta definição e poder ser acessada por dispositivos móveis, como celulares, notebooks e TVs portáteis.
    O sistema brasileiro de TV digital usa a base tecnológica do sistema japonês. Mas o governo optou por criar aqui um novo software para controlar a interatividade nos aparelhos, chamado “Ginga”.
    Vale a pena falar para vocês um pouquinho sobre o Ginga. Ele é chamado de “middleware” por ser uma camada de software intermediária, entre o sistema operacional e as aplicações. A tecnologia é o resultado de vários anos de pesquisas realizadas pela Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

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  3. Ginga é o nome do middleware Recomendação ITU-T para serviços IPTV e do Sistema Nipo-Brasileiro de TV Digital Terrestre (ISDB-TB).
    A ginga é um movimento da capoeira. Esse nome foi escolhido em reconhecimento à cultura, arte e luta por liberdade e igualdade do povo brasileiro. A idéia foi levar em consideração a importância da televisão, presente nos lares de todos os brasileiros, como um meio para a inclusão digital. Entre as facilidades estão o acesso a serviços do governo e à internet levando o cidadão a obter acesso à informação, educação à distância e serviços sociais, incluindo acesso a redes bancárias, compras de produtos entre outros, utilizando apenas a TV.
    A interatividade é um dos principais diferenciais do sistema brasileiro sobre os demais (japonês, americano e europeu). A TV ganha mais funcionalidades, passando a funcionar como um computador. Com o desenvolvimento do Ginga, o Brasil se tornou o primeiro país a oferecer um conjunto de soluções em software livre para TV digital.
    O governo, por meio de um novo Processo Produtivo Básico (PPB) dos televisores, pressiona ao fabricantes para que as TV´s produzidas já saiam de fábrica com o GINGA, mas abriu mão de exigir da indústria de fabricantes de TV a incorporação do Ginga em 2012, sendo exigida só em 2013. Outra novidade da portaria é que ela exige que os fabricantes abram a porta de comunicação IP dos televisores conectados ao Ginga, para permitir interatividade real. Havia a preocupação de que os fabricantes não oferecessem essa facilidade, restringindo o acesso IP apenas ao middleware nativo dos televisores e a seus próprios aplicativos.
    Os fabricantes que quiserem continuar a usufruir dos benefícios fiscais para a produção desses aparelhos terão que incorporar o Ginga. Todos os modelos com suporte a conectividade IP deverão ter o middleware sem possibiidade de restrições de acesso das aplicações interativas ao canal de comunicação.
    A indústria quer adiar o uso do Ginga, pois o sinal digital ainda não está presente em todos os municípios brasileiros. Só 48% da população recebem sinal digital, como então obter 100% da inclusão do Ginga? Seria cobrar a mais de quem ainda não recebe o sinal, porque essa inclusão aumentará em torno de R$ 200 o preço dos aparelhos. Como sempre os custos serão repassados ao consumidor final e ainda vai demorar para aquele consumidor dos “sumidouros” deste país a entender que pode interagir com a TV..
    http://www.teletime.com.br/24/02/2012/governo-baixa-portaria-obrigando-75-das-novas-tvs-a-terem-ginga-em-2013/tt/264298/news.aspx
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Ginga_(middleware)
    http://www.jothanyl.com/?p=3654
    http://www.ginga.org.br/pt-br/sobre
    http://www.fucapi.br/blog/2012/02/tv-digital-tecnico-da-fucapi-alerta-para-riscos-da-falta-de-certificacao-do-ginga/
    Luciene Indiani

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  4. Podemos definir Ginga como um middleware, que pode ser instalado tanto em televisores quanto em celulares. Por ser uma nova tecnologia no país, ela oferece alguns beneficios como: tornar alguns aplicativos independentes, além de, oferecer um suporte melhor para aplicações da "era digital". Resumindo tudo isso, afirmo que ela é responsavel por dar interatividade.O Ginga nos apresenta uma gama de tecnologias padronizadas e inovadoras que foram criadas aqui mesmo no país, tornando se um aplicativo atual. Até o momento ela não está disponibilizada para todo o Brasil, mas em breve estará. Não podemos esquecer que seu sistema foi primeira contribuição do país, na área de tecnologia da informação e comunicação (TIC), e tornou-se, na íntegra, um padrão mundial, reconhecido pela União Internacional de Telecomunicações (ITU-T).

    Segue abaixo umas fontes de pesquisa que utilizei:

    -http://www.ginga.org.br/pt-br/sobre
    -http://pt.wikipedia.org/wiki/Ginga_%28middleware%29
    -http://idgnow.uol.com.br/mobilidade/999/12/31/tv-digital-primeiro-middleware-baseado-no-ginga-chega-ao-mercado/
    -http://www.mc.gov.br/noticias-do-site/22866-brasil-promove-curso-sobre-funcionalidades-do-middleware-ginga-

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  5. •O que é o Ginga?
    Middleware é uma camada de software posicionada entre o código das aplicações e a infra-estrutura de execução (plataforma de hardware e sistema operacional). Um middleware para aplicações de TV digital consiste de máquinas de execução das linguagens oferecidas, e bibliotecas de funções, que permitem o desenvolvimento rápido e fácil de aplicações.

    Ginga é o nome do middleware Recomendação ITU-T para serviços IPTV e do Sistema Nipo-Brasileiro de TV Digital Terrestre (ISDB-TB).


    •Por que o nome Ginga?
    Ginga é uma qualidade, quase indefinível, de movimento e atitude que nós brasileiros possuímos e que é evidente em tudo o que fazemos. A forma como caminhamos, falamos, dançamos e nos relacionamos com tudo em nossas vidas.
    A ginga é um movimento fundamental da capoeira, nossa forma de luta por liberdade e igualdade.

    O nome Ginga foi escolhido em reconhecimento à cultura, arte e contínua luta por liberdade e igualdade do povo brasileiro.

    Essa mesma luta esteve presente no processo de desenvolvimento do Ginga, tanto nos vários anos de trabalho árduo na PUC-Rio e na UFPB, quanto recentemente, quando foram rompidas várias barreiras para torná-lo a única inovação brasileira a compor o Sistema Nipo-Brasileiro de TV Digital.


    •Por que o Ginga é software livre?
    Desde sua concepção, Ginga levou em consideração a necessidade de inclusão social/digital e a obrigação do compartilhamento de conhecimento de forma livre.

    Ginga é uma tecnologia que leva ao cidadão todos os meios para que ele obtenha acesso à informação, educação à distância e serviços sociais apenas usando sua TV, o meio de comunicação onipresente do país.

    Ginga leva em consideração a importância da televisão, presente na totalidade dos lares brasileiros, como um meio complementar para inclusão social/digital. Ginga suporte para o que é chamado de "aplicações de inclusão", tais como T-Government, T-health e T-Leraning.

    Ginga é uma especificação aberta, de fácil aprendizagem e livre de royalties, permitindo que todos os brasileiros produzam conteúdo interativo, o que dará novo impulso às TVs comunitárias e à produção de conteúdo pelas grandes emissoras. As extensões do Ginga, no entanto, são regidas por regras próprias.

    O ambiente declarativo do Ginga, chamado Ginga-NCL tem também uma implementação de referência em código aberto, desenvolvida pelo Laboratório TeleMídia da PUC-Rio.

    Adotando a licença GPLv2, o laboratório TeleMídia garante o acesso permanente a toda a evolução do código publicado na Comunidade Ginga, sejam quais forem suas aplicações e autores daqui em diante.

    Gisele Sena

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  6. •Como posso colaborar com a Comunidade Ginga?
    Temos diversas frentes de trabalho na nossa comunidade, de forma que todos os membros possam colaborar. Escolha suas formas de colaboração:

    - Reporte sua experiência usando as ferramentas;
    - Reporte problemas (bugs) detectados ao executar as ferramentas;
    - Corrija o código-fonte original para contornar problemas (bugs) detectados;
    - Inclua funcionalidades ainda ausentes no código-fonte original;
    - Use sua criatividade e desenvolva programas interativos;
    - Aprenda a usar nossas tecnologias e seja um multiplicador desse conhecimento;
    - Responda nossos questionários, isso nos ajudará a tornar a Comunidade Ginga ainda mais produtiva;
    - Divulgue notícias sobre o Ginga nos blogs, jornais, revistas, etc;
    - Crie sua própria frente de trabalho!


    •Onde encontro as ferramentas e/ou o código-fonte para download?
    Você encontra as ferramentas aqui e os códigos-fonte devem ser baixados a partir do SVN do Portal do Software Brasileiro (necessita cadastro na Comunidade Ginga). Neste momento, estão disponíveis as ferramentas de autoria NCL Eclipse e NCL Composer, e a máquina de apresentação Ginga-NCL, em diversas opções.


    •Onde encontro as Normas ABNT relacionadas ao Ginga para download?
    O Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre publicou junto à ABNT uma série de Normas que padronizam a T­V Digital. Os documentos são de livre acesso, gratuitamente. Para as normas específicas do Ginga, siga para a seção Normas e Recomendações.

    Selecione aqui para obter Normas ABNT


    •Onde encontro as Recomendações ITU-T relacionadas ao Ginga para download?
    A International Telecommunication Union (ITU-T) publicou uma série de Normas que padronizam os serviços IPTV. Os documentos são de livre acesso, gratuitamente. Para as normas específicas do Ginga, siga para a seção Normas e Recomendações.

    Muito Interessante, o Ginga que é um uma nova tecnologia, que leva informação ao cidadão a todos os meios de comunicação onipresente, como internet, celular, radio e especialmente a televisão.
    É divino saber que esse novo meio de comunicação esta fazendo com o ser ordinário tenha acesso à educação e a informação, apenas pela TV, e ainda mais podendo produzir conteúdos interativo.

    Para nós futuros jornalistas isso pode nos ajudar a dar um impulso inovador em nossas pesquisas e até mesmo trabalhos acadêmicos, sendo que esse veio para ajudar as Tvs comunitárias e até mesmo a produção de grandes emissoras. Chega que chega Ginga.

    O bom vai ser poder Gingar como na capoeira sem parar.

    De: Gisele Sena

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  7. O que é Ginga?
    Definição da internet.
    Ginga® é o nome do Middleware Aberto do Sistema Nipo-Brasileiro de TV Digital (ISDB-TB) e Recomendação ITU-T para serviços IPTV. Ginga é constituída por um conjunto de tecnologias padronizadas e inovações brasileiras que o tornam a especificação de middleware mais avançada.
    A Ginga foi criada aqui no Brasil através dos laboratórios das faculdades PUC-Rio e Lavid da UFPB. Ainda não esta disponível em todo o Brasil, mas até 2013, ela deverá estar presente em 90% dos televisores no Brasil. Tem este nome devido ao movimento de capoeira, que luta por liberdade e igualdade.
    Este sistema permite a adição de extensões opcionais, como a execução de aplicativos Java. Este sistema permite na execução das linguagens oferecidas, e biblioteca suas de funções, que permitem o desenvolvimento rápido e fácil de aplicações.
    Este sistema é encontrado em televisores, radio celulares e traz interatividade as tecnologias, pois você pode atualizar os aplicativos que estão no mesmo.
    A Ginga é um software livre, pois ao ser criado, foi verificada a necessidade da inclusão sócio/digital, a Ginga é um aplicativo chamado de “aplicações de inclusão”.
    Pelo que eu entendi, todo brasileiro que tiver Ginga poderá produzir conteúdo interativo, é um programa de fácil aprendizagem.
    Os televisores que estão no mercado hoje, nem todos tem o conversor digital Ginga instalado. Ao adquirir um verifique se possui o selo DTVI. Este selo foi criado para identificar os televisores que já possuem o sistema Ginga.
    Temos aqui alguns sites onde você pode encontrar mais informações sobre Ginga.
    . http://www.ginga.org.br/
    http://www.gingancl.org.br/pt-br/sobre
    http://www.grandecoisas.com.br/tvs-com-conversor-digital-e-sistema-ginga/
    http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/tv-com-ginga-sera-obrigatoria-apenas-em-2013

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  8. Lailiane Freitas Moreira8 de março de 2012 às 12:53

    Ginga® é o nome do Middleware Aberto do Sistema Nipo-Brasileiro de TV Digital (ISDB-TB) e Recomendação ITU-T para serviços IPTV. Ginga é constituído por um conjunto de tecnologias padronizadas e inovações brasileiras que o tornam a especificação de middleware mais avançada.
    O ambiente de apresentação Ginga-NCL é o subsistema lógico obrigatório do Ginga, responsável pela execução de aplicações declarativas NCL. As aplicações são entregues para o Ginga-NCL pelo subsistema “Núcleo Comum Ginga” (Ginga-CC).
    A arquitetura Ginga permite a adição de extensões opcionais. Por exemplo, o ambiente de execução Ginga-J, responsável pela execução de aplicativos Java. TVs Conectadas, ou Broadband TVs, também podem definir extensões para implementação de seus serviços. Serviços IPTV específicos, tais como VoD, etc., são exemplos de outras extensões possíveis. Ginga NCL oferece serviços NCL para todas as extensões por meio de uma API bem definida.
    O Ginga é fruto do desenvolvimento de projetos de pesquisa coordenados pelos laboratórios Telemídia da PUC-Rio e LAViD da UFPB. Todas as informações oficiais sobre o middleware Ginga possuem referências neste site.
    O programa de inclusão social Ginga Brasil é parte do projeto “IPTV.br: Serviço Multimídia de Banda Larga para Inclusão Social”.
    Ginga Brasil tem como premissa básica que a verdadeira inclusão não se dá apenas pelo direito de acesso à informação, mas também pelo direito ao conhecimento sobre como gerar informações. Nessa linha, o programa tem como foco o treinamento para desenvolvimento de aplicações para TV digital na linguagem NCL e sua linguagem de script Lua .

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  9. O que é o Ginga?
    “Middleware é uma camada de software posicionada entre o código das aplicações e a infraestrutura de execução (plataforma de hardware e sistema operacional). Um middleware para aplicações de TV digital consiste de máquinas de execução das linguagens oferecidas, e bibliotecas de funções, que permitem o desenvolvimento rápido e fácil de aplicações. Ginga é o nome do middleware. Recomendação ITU-T para serviços IPTV e do Sistema Nipo-Brasileiro de TV Digital Terrestre (ISDB-TB)”. O nome Ginga foi escolhido em reconhecimento à cultura, arte e contínua luta por liberdade e igualdade do povo brasileiro.
    Fonte: http://www.ginga.org.br/pt-br/sobre
    A portaria que estabelece o Processo Produtivo Básico (PPB) de televisores para a incorporação do middleware Ginga. O governo abriu mão de exigir da indústria de fabricantes de TV a incorporação compulsória do Ginga em 2012. Essa exigência só passa a existir a partir de 2013, quando o percentual total de televisores com tela de cristal líquido produzidos no Brasil com o middleware Ginga instalado e funcional deverá ser de 75% do total da produção, e 100% dos televisores conectados. Em 2014, esse percentual passa a ser de 90% do total de TVs e 100% das TVs conectadas. Outra novidade da portaria é que ela exige que os fabricantes abram a porta de comunicação IP dos televisores conectados ao Ginga, para permitir interatividade real. Havia a preocupação de que os fabricantes não oferecessem essa facilidade, restringindo o acesso IP apenas ao middleware nativo dos televisores e a seus próprios aplicativos. Caso as empresas optem por iniciar a produção de TVs com Ginga já este ano, poderão abater o total produzido da cota de 2013, desde que seja respeitado o mínimo de 60% de TVs produzidos com Ginga em 2013.
    Cf. fonte: http://www.rapidtvnews.com/index.php/rtvn-portugues/noticias/governo-baixa-portaria-obrigando-75-das-novas-tvs-a-terem-ginga-em-2013.html
    O Ginga é fruto do desenvolvimento de projetos de pesquisa coordenados pelos laboratórios Telemídia da PUC-Rio e LAViD da UFPB”.
    Fonte: http://www.ginga.org.br/
    O ginga já é uma realidade em vários países, inclusive no Brasil. A portaria interministerial, tem como objetivo obrigar os fabricantes que todos os novos aparelhos, possam ter o suporte de transmissão digital. Deixar de ser um privilégio de uns poucos, mas a realidade de uma nação. Essa interatividade tão esperada é fruto de trabalhos árduos de diferentes e renomadas instituições. Com essa tecnologia em prática, nos aparelhos a disposição os estabelecimentos comerciais, vamos interagindo cada vez mais com as demais tecnologias existentes no planeta. Conhecer e gerar informações são um direito de todos, mas para que isso aconteça com igualdade, faz-se necessário contar com os equipamentos disponíveis que a ciência desenvolveu.

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  10. Renata Flávia Batista11 de março de 2012 às 13:01

    É certo considerar que o sistema de TV digital e Interatividade, na inclusão do Ginga nas televisões, são grandes incentivos para a mudança no entretenimento para a televisão brasileira, mas acreditar que também serão o futuro da TV Digital é desconsiderar vários agravantes principalmente as questões socioeconômicas.

    Quanto à funcionalidade do serviço, ela mostra a que veio possibilitando o básico em sua navegação, mas ao que se refere à interatividade deve-se considerar que ela acontece mediante a decisão do mediador. Nas três emissoras que oferecem o serviço, Globo, SBT e Bandeirantes, o que o telespectador encontra é apenas uma possibilidade de diversificar o que está assistindo, mas sem interferir na grade dos programas e em o que será apresentado.

    Então que interatividade é essa? Que não permite uma interlocução emissor/receptor, de fato consumado, o produto, o equipamento em sua diversidade de tecnologia, podem até ser funcionais, mas não desperta interesse das grandes massas, que têm atribuído ao trivial arroz com feijão, das mídias o seu foco de maior de atenção.

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  11. Tatiane Kely Ribeiro13 de março de 2012 às 13:20

    Ginga é uma nova tecnologia digital avançada de origem brasileira, ainda não lançada e desenvolvida nos laboratórios da PUC/RJ, que objetiva proporcionar a interatividade real entre as emissoras televisivas com o público. Esta tecnologia permitirá o acesso das comunidades aos benefícios da TV digital.
    O nome faz jus ao movimento de capoeira que representava a luta por liberdade e igualdade de direitos.

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  12. Ginga:

    Middleware é uma camada de software posicionada entre o código das aplicações e a infra-estrutura de execução (plataforma de hardware e sistema operacional).Um middleware para aplicações de TV digital consiste de máquinas de execução das linguagens oferecidas, e bibliotecas de funções, que permitem o desenvolvimento rápido e fácil de aplicações.

    Ginga é o nome do middleware do Sistema Brasileiro de Tv Digital Terrestre (SBTVD).

    Desde sua concepção, Ginga levou em consideração a necessidade de inclusão social/digital e a obrigação do compartilhamento de conhecimento de forma livre.

    Ginga é uma tecnologia que leva ao cidadão todos os meios para que ele obtenha acesso à informação, educação à distância e serviços sociais apenas usando sua TV, o meio de comunicação onipresente do país.

    Ginga leva em consideração a importância da televisão, presente na totalidade dos lares brasileiros, como um meio complementar para inclusão social/digital. Ginga suporte para o que é chamado de "aplicações de inclusão", tais como T-Government, T-health e T-Leraning.

    Ginga é uma especificação aberta, de fácil aprendizagem e livre de royalties, permitindo que todos os brasileiros produzam conteúdo interativo, o que dará novo impulso às TVs comunitárias e à produção de conteúdo pelas grandes emissoras.

    Fonte: http://www.oficinadanet.com.br/artigo/889/o_que_e_o_ginga

    Para mim essa interatividade que o sistema Ginga propoe, na verdade será um medidor a mais de Ibope, ou seja com esta "interação" as emissoras terão um controle maior do que é aceitável e quem e quando assistem sua programação.

    É notório que os meios de comunicação evoluem cada vez mais, essa é uma evolução que talvez seria já prevista, as questões dos IP's demonstra como a conectividade ganha força a cada instante.

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  13. Projetando o desenvolvimento de aplicações interativas para a televisão digital terrestre, a seguir se desenvolve um estudo detalhado do middleware Ging , o qual foi adotado no ano de 2009, para o sistema brasileiro de TV digital (SBTVD), baseado no padrão japonês, foi definido um middleware próprio denominado GINGA e adaptado a partir de um projeto de pesquisa de excelente qualidade..

    Ginga é a camada de software intermediário (middleware) que permite o desenvolvimento de aplicações interativas para televisão digital, independentemente da plataforma de hardware de fabricantes de terminais de acesso.

    Este middleware pode dividir-se em um conjunto de aplicações declarativas e aplicações de procedimentos. Para isso, Ginga se divide em dois grandes subsistemas interconectados: Ginga-J (para as aplicações de procedimentos Java) e Ginga-NCL (para aplicações declarativas NCL). Dependendo da funcionalidade do desenho de cada aplicação, um paradigma de programação é mais adequado do que o outro. A arquitetura de implementação de referência do middleware Ginga, pode ser dividida em três módulos: Ginga-CC (Common Core), o meio de apresentação Ginga-NCL (declarativo) e o meio de execução Ginga-J (de procedimento).

    Em particular, as aplicações declarativas freqüentemente fazem uso de scripts, cujo conteúdo é de natureza procedimental. Por outra parte, uma aplicação declarativa pode fazer referência a uma aplicação de procedimento, da mesma forma, uma aplicação procedimental pode fazer referência a uma aplicação declarativa, que contém, por exemplo, conteúdo gráfico, ou pode construir e iniciar uma apresentação de aplicações com conteúdo declarativo. Portanto, ambos os tipos de aplicações Ginga podem utilizar os benefícios que oferecem os ambientes para as aplicações declarativas e procedimentais.
    Fonte: http://www.monografiaac.com.br

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