quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
"Jornal Nacional", 40, fecha ano com menor ibope de sua história
Por Ricardo Feltrin - Colunista UOL - 08/12/2009
No ano em que virou "quarentão", o "Jornal Nacional", da Globo, registrou o pior índice de audiência de toda sua história. A média de ibope em 2009 ficará em 31 pontos, quase 20% a menos do que o telejornal registrava no início da década.
A queda, no entanto, não ameaça a liderança do programa global. O "JN" ainda é líder absoluto de audiência, não só em seu horário como contra qualquer concorrente. Nenhum outro telejornal chega sequer à metade desse ibope.
Isso não evita contudo a sistemática redução de telespectadores nos últimos dez anos, como mostra a lista a seguir.
Trata-se, como todos sabem, da década em que a internet, como meio de informação jornalística, e o DVD, como diversão, se tornaram objetos comuns nos lares brasileiros. Cada ponto de ibope equivale a cerca de 60 mil domicílios sintonizados na Grande São Paulo:
O ibope do "JN" na década (Grande SP):
2000 - 39,2 pontos
2001 - 37,8 pontos
2002 - 36,6 pontos
2003 - 36,6 pontos
2004 - 39,8 pontos
2005 - 35,8 pontos
2006 - 36,4 pontos
2007 - 34,0 pontos
2008 - 32,5 pontos
2009 - 31,0 pontos
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Prezados, comentem tal notícia e o aproveitem para também darem suas considerações sobre o resumo de como o Jornal Nacional é produzido, no video acima. O que surpreendeu, se assim houve algo? O que vocês já sabiam? E, principalmente, o que lhe despertou a atenção e que não foi respondido?
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No mesmo ano em que comemorou-se os 40 anos do Jornal Nacional (que tem sua audiência dividida entre jornais on-line, celulares, rss e tantas outras possibilidades multimidias), William Bonner lançou o livro Jornal Nacional-Como fazer?
ResponderExcluirUma estretégia que cativou aos estudantes de jornalismo como uma forma de desmistificar o telejornal-padrão.
O JN trata-se é um modelo de jornalismo, que deve-se apreender e também, começar a agregar novas ferramenta.Assim, com novas tecnogias poderá atrair aos telespectares novos e aos tradicionais. As palavras dinamismo e interação devem ser consideradas importantes.
É de impressionar como o jornalista, principalmente de TV, tem que correr contra o tempo para conseguir entregar seu trabalho. Além disso, o vídeo deixa ainda mais claro o que estávamos discutindo em sala de aula sobre o trabalho integrado de uma equipe em jornalismo, como avaliação das pautas, produção, apuração, verificação, etc. E pensar que o repórter fazia tudo sozinho! Muito legal.
ResponderExcluirA sociedade se modifica mais a cada ano. A massa, outrora "não pensante", nunca foi tão heterogênea. O Jornal Nacional perde audiência a cada ano, porque não se adequou as novas necessidades sociais. A população está cansada de ser bombardeada com informações vindo de todos os lados, agora, para ser sucesso, premissa básica é ser participativo. NInguem mais aguenta a velha fórmula E>R. Os veículos comunicacionas precisam mudar, porque a sociedade já mudou, e continua mudando, portanto, o arcaísmo tende a andar de mãos dadas com o fracasso.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAo contrário do que o Marco Aurélio disse, eu penso que o a equipe que formula o Jornal Nacional esteve sempre atenta para as evoluções comunicacionais, buscando fórmulas e formas de, além de manter o seu receptor informado, estabelecer uma comunicação com eles. Com isso, veio o site do G1 e, também, do próprio JN, que é comandado pela mesma equipe. Quanto a enxurrada de informações, o qu podemos fazer se é dever de todo jornalista informar a população dos acontecimetos? Cabe a cada um decidir o que ler, ouvir, assistir. As informações e as notícias estão aí. Agora, sobre o quea pessoa quer se informar, é problema dela. Ela escolhe.
ResponderExcluirA forma como é produzido o Jornal Nacional não me surpreendeu muito,todas as técnicas utilizadas por eles já foram vistas ao longo do nosso curso. Agora só nos falta colocar em prática, porque é só assim que se apreende. Penso que apesar do Jornal Nacional está perdendo audiência, ele também está buscando acompanhar o que o público deseja,um exemplo claro deste desempenho é que todo telespectador que perde o programa no seu horário de exibição pode acompanha-lo pela internet no G1 isso é inovação. É a utilização da multimídia.
ResponderExcluirAtualmente tanto a sociedade quanto os meios de informações, passam por diversas mudanças, tendo como objetivo alcançar o público.
ResponderExcluirO Jornal Nacional embora tenha "perdido" audiência em relação aos demais anos, não deixou de ser o preferido do telespectador brasileiro.
Acontecimentos, informações, notícias chegam o tempo todo, e mesmo que quisessem não conseguiriam apresentar todas elas no JN.
É fato que hoje em dia, a sociedade vive correndo contra o tempo, e um dos meios mais utilizados para averiguar as notícias é a internet. Pensando nisso, o JN para que a informação chegasse ao público, criou o acesso pela internet no G1. Onde são expostas diversas notícias, com temas variados.
Um exemplo de jornalismo multimídia.
Acredito que o Jornal Nacional tenta preservar sua identidade. Arriscar uma mudança no seu perfil poderia contribuir, ainda mais, para a redução de telespectadores. As pessoas estão acostumadas com o formato do jornal. Acho que a queda de audiência é uma consequencia natural da popularização da internet. Mas, para mim, uma mídia não exclui a outra. É uma questão de facilidade e preferênica. Aqueles que preferirem o formato televisivo vão continuar fiéis.
ResponderExcluirSe nos dias de hoje sua audiência vem caindo, não é por falta de conteúdo e sim pelo acumulo de informação estampados pelos jornais online. O telespectador sai do trabalho com muita informação em mente, o que faz que no horário ‘nobre’ ele perca um pouco do interesse pelas noticias. O que eu noto e que pode ser considerado um erro grave e que pode estar contribuindo com a queda da audiência é que, com equipes em várias ‘Praças’, o jornal se cabe apenas em algumas capitais. Mesmo tendo em mente que o desafio principal do JN é abranger todas as áreas e discutir o que vai ao ar, não podem informar o que apenas os interessa.
ResponderExcluirCom a queda de audiência os responsáveis pelo telejornal vêm inovando, e a cada dia mais podemos notar que estão atentos as todas novidades midiáticas, proporcionando ao telespectador um conteúdo diferencial transformando o Jornal Nacional mais informal. Também não podemos esquecer que o JN é referencia de mídia, e a muitos anos teve a maior audiência do mundo.E que em breve estara novamente no topo do IBOPE.
Os telespectadores migraram da TV para internet e muitos deles lêem as notícias na internet ao invés de recorrer ao jornal da TV. O Jornal Nacional perdeu pontos na audiência devido à difusão de informação na internet e também pelo fato de que, com a internet, a forma de se transmitir e receber informação se modificou. A sociedade se adaptou a outras formas de receber a informação. A internet possibilita a interação gerando um outro modelo comunicacional. O Jornal Nacional não acompanhou essas mudanças e se manteve no modelo de jornalismo padrão. Os telespectadores mudaram e o jornal não, talvez por isso ele esteja perdendo sua audiência.
ResponderExcluirAs pessoas migraram para a internet, como muitos já disseram. O excesso e a variedade de informações encontradas na internet atrai as pessoas que não tem mais tempo para se sentar no sofá e ficar diante da TV, assistindo ao telejornal ou a qualquer programa que seja.
ResponderExcluirMas como o próprio post afirma, "O JN ainda é líder absoluto de audiência, não só em seu horário como contra qualquer concorrente". Isso por que as pessoas que migraram para a internet não se equiparam ao público que ainda hoje prefere a televisão. Esta, foi, é e será por muito tempo o principal meio de informação do brasileiro. Por mais que a tecnologia invada cada dia mais nossas casas, ela ainda não está disponípivel em todos os cantos. A TV sim, pode ser encontrada em qualquer casa do país, diferentemente do computador.
Creio que é por esse motivo que o Jornal Nacional, mesmo perdendo a audiência dos que preferem o PC, continua liderando como telejornal. As pessoas estão acostumadas, e creio eu, até gostam desse padrão adotado por ele. É um público fiel, que se acostumou a ter todo dia o Willian Bonner e a Fátima Bernardes dando o famoso "Boa Noite".
Claro que há uma tentativa de se adequar aos novos meios, às mídias digitais. Prova disso é a página do Jornal Nacional na internet. Mas enquanto a fórmula do JN atrair seus fiéis telespectadores, que como em 2009 eram mais de 1,8 milhão, ele continuará com seu tradicional jornalismo.
Ps: 1,8 milhão só na Grande São Paulo.
ResponderExcluirO JN é a evolução do Repórter Esso, e permanece evoluindo sem concorrentes brasileiros à altura ao longo de 4 décadas. Assim eu acreditava ser até quando li os números cada vez mais decadentes da audiência do principal telejornal da Globo. Pensando melhor, os concorrentes sempre se esforçaram para tomar o lugar do líder de audiência, sem êxito algum entretanto, mas hoje vêm tomando certo espaço. A internet, como ferramenta ímpar de promoção da informação, tem um alcance tão profundo que obriga os demais meios, entre eles a TV, a se transformarem em uma velocidade cada vez maior. Talvez por isso, o choque no telespectador motive a queda da audiência do JN, por exemplo.
ResponderExcluirA mudança no ibope, em uma de suas maiores fundamentações, é baseada na convergência informacional via internet.
ResponderExcluirAinda que o ibope do jornal pareça imbatível, percebe-se a necessidade de novas adaptações no quadro de programações. Afinal, dentro da web é mais fácil organizar-se enquanto o conteúdo é dividido em páginas, ou seja, o receptor escolhe o que quer consumir de informação.
Pode parecer óbvio, mas toda sociedade é um reflexo de sua cultura. Nossos padrões, hoje, migram direto para a internet. Claro que poucos ainda convergiram para a web, mas o número cresce e a audiência esvai, como percebe-se ao passar dos anos. A saída? O JN recorreu também a internet para postar o seu conteúdo, usando, em quadros separados, as notícias do jornal (o que facilita a navegação e a escolha de leitura ou vídeo).
A inovação faz parte dos grandes telejornais. As novidades atraem audiência, que gira em torno da inovação, da notícia veinculada de forma diferente e completa. o JN é o principal jornal do país, as críticas vão acontecer sempre, mas a disponibilização do conteúdo nas mais diversas plataformas como o celular, web, podcast, jornal on-line, fazem com que o telespectador tenha a informação ao seu alcance de forma que lhe é mais conveniente.
ResponderExcluirGostaria de saber do perfil do público que ainda é fiel ao Jornal Nacional. Podemos ter acesso a esses dados? A gente ouve dizer que é heterogêneo. Será porque seu horário de veiculação (bem imprensado entre as novelas globais) atende à estratégia de atingir todos os tipos de classes sociais e de faixas etárias? Talvez esse seja o “pulo do gato” da TV Globo para, mesmo tendo o ibope caindo ao longo do tempo, continuar ganhando disparado dos outros telejornais.
ResponderExcluirO fato é que, ao “oferecer” aos telespectadores o quê informar e como, a emissora mantém controle absoluto sobre esse público fiel, garantindo seu poder de manipulação.
Acompanhar as notícias do Jornal Nacional diariamente não é tão grave, se a gente o faz com olhos, ouvidos, boca, nariz e mãos bem atentos e críticos.
Esse texto e os dados estatísticos deixam claro que a informação e o Jornal Nacional estão “engessados” com o formato padronizado da informação. Com isso quem perde são as empresas de comunicação. Pois com a chegada da informação mais rápida por meio da internet o conteúdo se tornou menos “formal” ou com vocabulários e explicações mais didáticas, deixando um pouco de lado os jargões desnecessários, com isso o público ganha tempo e informação de forma mais clara e compreensiva. O jornal Nacional no próprio vídeo confirma alguns desses argumentos desse jornal “engessado”.
ResponderExcluirO telespectador não imagina a correria que é a vida de um jornalista. Com o passar dos anos, a demanda foi aumentando tanto que antes o trabalho feito por um ou dois profissionais jornalisticos passou a ser feito por 10,20,30, assim como na redação. O ditado que 'duas cabeças pensam melhor do que uma' se aplica muito bem ao jornalismo, haja vista a correria de uma redação e a quantidade de funcionários do jornal. Penso também que, como já tive uma experiência em redação, vejo que funciona como uma engrenagem: 'Se alguma peça não funcionar direito, tudo sai do controle.
ResponderExcluirJornal Nacional - ANA LUCIA
ResponderExcluirO ibope caiu por causa da internet, mas também por causa das notícias que se repetem.
Uma determinada notícia chega nas tvs durante semanas, desde que o patrocinador determine que a notícia seja transmitida.
A informação dada pela Fátima Bernardes aos comunicadores demosntra a qualidade do trabalho jornalístico, a alta qualificação dos proficionais. Há uma grande organização, pontualidade, respeito e colaboração entre todos.