Por Samuel Possebon, de Boston - Tela Viva News - Cable 2012 -21/05/2012 - 19h57
O painel de abertura da Cable 2012, principal evento de TV por
assinatura dos EUA, que acontece esta semana em Boston, mostrou uma
realidade diferente de outros anos para os programadores. Ao contrário
de debates anteriores, em que o programador se mostrava constrangido de
falar sobre as oportunidades em outras plataformas (que se colocavam
como competidoras do cabo) e com medo da expansão dos conteúdos gerados
por usuários, na edição de 2012 não havia constrangimento algum, ao
contrário. "Investimos US$ 1 bilhão anualmente em conteúdos e queremos
estar em todas as plataformas", disse David Zaslav, CEO da Discovery.
"Somos agnósticos sobre a tecnologia. Só temos que decidir o formato que
vamos entregar, se longos formatos ou formatos curtos; como vamos
entregar; e o quantos vamos cobrar", disse ele, acrescentando que quanto
mais plataformas os programadores tiverem, melhor para os operadores
tradicionais, pois o conteúdo se torna mais conhecido e demandado. "Esse
é o melhor momento da indústria de conteúdos", disse Zaslav.
Prezados e Prezadas, na opinião de vocês qual o impacto dessas notícias sobre o telejornalismo?
A produção de conteúdos é a consolidação de uma nova indústria digitalizada, que envolve transformações desde a parte técnica, de equipamentos, de linguagem e de comportamento.
ResponderExcluirEssa nova indústria é a “indústria de conteúdos”. Essa indústria agregará valores e estimulará
novos comportamentos que contemplam também os produtos audiovisuais digitais.
A importância do desenvolvimento de uma indústria de conteúdos voltada para mídias digitais pede estudos
sobre potencialidades de mercado voltadas para indústrias de
conteúdo. O Brasil tem interesse nesse assunto e já começou a desenvolver políticas públicas
para incentivar as indústrias de conteúdos.
Há uma perspectiva de aumento de espaços de produção jornalística, para ampliar a produção de bens culturais mercantilizados.A informação é importante no aspecto político-econômico para a manutenção do sistema, ao mesmo tempo em que permite mais espaço para produção de conteúdos alternativos e jornalismo digital.
As notícias sobre jornalismo em outras plataformas terá grande impacto com o passar do tempo. Portabilidade, interatividade e conectividade serão os fatores principais para esse passo importante na área jornalística. Tecnologia e jornalismo andando lado a lado. É importante frizar que a tv continuará a ser o príncipal veículo para se transmitir um telejornal, mas, com avanço tecnológico as notícias ganharam força no 'new wolrd tecnology".Seu impacto será grande por proporcionar flexibnilização de contúdo disposto nas plataforma, mas não ultrapassará a tv.
ResponderExcluirO aumento de plataformas para a veículação de conteúdo ampliará as possibilidades do telejornalismo, bem como, diversificará os meios e permitirá que as pessoas tenham uma maior escolha sobre o que, como e quando assistir (consumir a informação do telejornal). Por sua vez, o telejornalismo terá que se adequar às instantaneidades dos meios. Ou seja, as informações deverão circular numa velocidade maior.
ResponderExcluirMais plataformas para veiculação de conteúdos só aumenta as possibilidades de se fazer jornalismo. É muito interessante saber que os meios tradicionais também estão investindo em novas plataformas. O que significa novas oportunidades de trabalho, desde que os profissionais estejam atentos com as novidades.
ResponderExcluirCom as novas plataformas de trabalho, as oportunidades de se conseguir uma colocação no mercado são muito maiores. Claro, não devemos ficar parados em uma única possibilidade e acharmos que essa já é a ultima. As plataformas mudam e devemos mudar também. A circulação de noticias será maior e a veiculação fará com que o telespectador possa escolher mais seus programas. Isso fará com que a pessoa consuma mais informações. Com o conteúdo maior e transmissão mais rápida será um grande passo para a área tele jornalística.
ResponderExcluirSeria suicidio um meio tradicional nao investir em novas plataformas. As inovaçoes em tecnologias chegam a ser avassaladoras, e o mundo precisa se adaptar, quem parar no tempo inevitavelmente fica pra tras. As noticias correm muito mais, e em varios meios, isso faz com que o telespectador possa fazes a sua propria grade de consumo, Interatividade, portabilidade e mutimidia nos permitem todo esse processo.
ResponderExcluirTomas Pires
Assim como discutimos em sala, quanto maior as plataformas para serem inseridas às notícias, maior nossas possibilidades ao que se refere campo de atuação.
ResponderExcluirAssim como mencionado pelo Tomas, devemos nos tornar seres mutáveis que acompanhem as mudanças para acompanhar estas possibilidades e nos adequar ao mercado de trabalho.
Afinal de contas escolhemos ser multimídia, não é verdade?
As novas tecnologias estão tomando um espaço exacerbado, tornando a cada vez mais interativa e interessante e os programadores não poderiam ficar de fora dessa nova era que só veio para acrescentar as plataformas no que se refere a informação.
ResponderExcluirGisele Sena
Com certeza quanto mais plataformas para o consumidor e para quem produz melhor. E o telejornalismo tem que se adequar, não existe mais ficar preso em um só modelo. Hoje o usuário-telespectador quer assisir o que quiser, a hora que quiser e aonde quiser, as novas plataformas só contribuem com essa mobilidade.
ResponderExcluirE para quem produz somos provas vivas disso, podemos produzir aonde, quando e como quisermos, as novas plataformas nos dão essa liberdade.
Tendência, e esse tipo de produção será cada vez mais comum. As novas tecnologias permitem maior acesso da população ao conteúdo. Certamente será uma vantagem competitiva usar multiplataformas para difusão de produção jornalística.
ResponderExcluirImpacto? Na verdade não acho que seja um impacto , a TV independente de ser por assinatura ou aberta, hoje precisa se adequar a nova realidade. E é o que estão fazendo, o conteúdo não fica mais restrito, e várias plataformas são usadas. O telejornalismo entendeu essa "necessidade" e hoje procura evoluir. Não entendo isso exatamente como um impacto, mas sim como uma adaptação, adaptação essa que vem acontecendo.
ResponderExcluirConcordo e gosto da idéia de múltiplas plataformas ainda que competam com o cabo. Acredito que o impacto que possa surgir no telejornalismo seja positivo, pois a indústria da conteúdos poderá proporcionar um meio de possibilitar maior interatividade e produção de conteúdos por parte dos usuários. É uma forma de o telejornalismo abandonar o padrão tradicional e se reinventar numa nova forma de produção e exibição.
ResponderExcluirPosso estar equivocado, mas acredito que a linha que separa radio, tv, impresso, internet e afins tende a se romper com os avanços tecnologicos das próximas gerações. Assistiremos TV na mesa da cozinha, compraremos passagens aéreas na TV e interagiremos via chat no radio. O Limite já não existe mais.
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